Contexto e Narrativa em fotografia - Resumo
Maria Short aborda e forma completa em sua obra o que é narrativa fotográfica, mostrando que diferentemente da tradicional, a fotográfica pode não ter um começo, meio e fim, ela pode dar a entender algo que já aconteceu ou sugerir o que irá acontecer, de forma realista ou fictícia. Especialmente em sua forma visual, a narrativa não necessariamente precisa seguir um sentido linear. Pode ser cíclica, estar contida em apenas uma imagem ou até mesmo em imagens separadas, que quando são ligadas a outras imagens geram a interpretação que o espectador faz da intenção do fotógrafo.
Analisando a forma linear, pego como exemplo as obras de Susan Derges, tendo como como foco de seu trabalho fotografar ambiente naturais, Susan tem como uma de suas obras um pequeno retrato de girinos saindo de suas ovas, seguido por um outro retrato do desenvolvimento posterior destes. A obra mostra a contínua evolução de forma linear, pois retrata literalmente o crescimento da vida.
Continuidade/Conjunto de fotos, muitas vezes pode servir como uma narrativa, utilizando objetos, cores e iluminação de forma que haja continuidade visual.
Narrativa sequencial é aquela em que o ritmo e fluxo natural são ditados pelo próprio acontecimento, onde a ordem das fotos pode sofrer alteração para geral uma sequência visual mais fluída.
Imagem Individual pode ser traçada por todos os componentes de uma imagem, através da dinâmica e interatividade do componente com os demais componentes. É preciso ficar atento pois existem elementos inesperados que podem contribuir para a construção da imagem. Mesmo quando extraída de grandes obras, as imagens individuais podem transmitir a essência e intenção do autor, capturando aspectos fundamentais do momento. Combinando linguagem visual, sua reação pessoal e seu entendimento, o fotógrafo pode interagir com o ambiente sem descuidar da própria intenção fotográfica. Se o fotógrafo está sintonizado com os pontos