Contestação sobre o aplicativo “lista de inimigos
Há pouco tempo ouve-se falar de que o Facebook possivelmente estivesse disponibilizando o botão “Não curtir” e através de um aplicativo criar uma lista de inimigos.
As redes sociais funcionam como uma espécie de sociedade onde pessoas compartilham gostos, afinidades e opiniões, mas o que está em jogo é: até que ponto estes dois recursos podem ser democráticos ou agressivos?
Vamos analisar estes recursos.
O Brasil é um exemplo de onde a democracia prevalece e temos o livre arbítrio de cada um possuir opiniões diferentes, sem que o medo de expô-las possa fazer-se presente. Opinar não é o mesmo que ofender. Partindo deste principio acreditamos que o botão “Não curtir” pode ser utilizado como um divisor de opiniões, alguns podem gostar de um determinado post, outrora uma parte pode não concordar, em outras palavras, uns curtem e outros não, isso é democrático e não há nada que possa agredir a imagem de alguém.
Quanto ao aplicativo “Lista de Inimigos”, entendemos essa ideia como algo negativo. Muito tem se falado que este recurso poderia ser utilizado contra empresas e produtos com o objetivo de mostrar a insatisfação do consumidor, mas em contrapartida, este recurso vai muito além. Movimentos racistas, e outros movimentos de discriminação, utilizam as redes sociais de forma maciça, onde pontos de encontro destes movimentos são marcados pelas redes sociais. Este aplicativo pode ser utilizado como aliado deixando o ambiente cada vez mais hostil.
Enfim, as redes sociais foram criadas com o intuito de estreitar a distância entre todos, de aproximar, de unir. Criar um aplicativo que possa dar ao usuário o poder de descriminar visivelmente quem ele gosta ou não, seria um tremendo ato de burrice, pois apenas serviria como mais um incentivo às práticas