Contenção de primatas
Primatas: da contenção ao exame físico
1. INTRODUÇÃO
Há 70 milhões de anos iniciou o processo evolutivo dos primatas e graças a algumas características morfofuncionais vitais garantiu sua sobrevivência até os dias de hoje. Dentre aquelas características, podemos citar: maior volume cerebral, visão estereoscópia, habilidade no uso das mãos, dos pés e da presença da cauda preênsil, em algumas espécies (VERONA e PISSINATTI, 2007). Diniz, 1997, conceitua essas características como adaptabilidade e relata que esta varia em cada família nos primatas, porém todos possuem a capacidade de adaptar-se perante mudanças grandes no meio. Segundo Verona e Pissinatti, 2007, a ordem Primates contém ao todo 13 famílias e 235 espécies, dentre elas, encontramos 191 espécies não humana (PARADISO e NOWAK, 1981; COIMBRA-FILHO apud DINIZ, 1997), que variam em forma e tamanho; do pequeno lêmure-rato, de 100 gramas, ao gorila da planície oriental de 250 kg. Apesar das variações, todos os integrantes daquela ordem possuem características semelhantes (VERONA e PISSINATTI, 2007), porém não únicas, além disso nenhum primata é detentor de todas as características que definem a ordem (DINIZ, 1997). Segundo Reis (2011) o Brasil conta com mais de 524 espécies (10% do total mundial), sendo o primeiro no ranking em relação aos mamíferos, 131 endêmicas (4 ̊ do mundo, possui também 77 espécies de primatas (27% do total conhecido), a maior diversidade do Planeta, porém 1/3 está ameaçada de extinção.
Dentre os diferentes os diferentes grupos da classe Mammalia, Primates é considerada a primeira ordem na classificação zoológica, dado ser a mais evoluída do Reino Animal (DINIZ, 1997).
Há duas subordens dos primatas: Prossímios (primatas inferiores) que incluem os lêmures e lóris e os Símios (primatas superiores), os társios, macacos e o homem. Também podem ser classificados como primatas do Novo Mundo e do