coleta de primatas
Ciências biológicas
Métodos de coleta e armadilhas para a captura de primatas (não-humanos) de pequeno porte
São Paulo
2013
Todos os procedimentos que envolvam primatas não-humanos requerem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), atenção às normas de biossegurança, autorização do órgão competente (Ibama, conforme Portaria no 332, de 13.3.90), equipamentos adequados e acompanhamento de médico veterinário.
Dentre estes procedimentos:
A captura de animais doentes e que estejam no solo pode ser realizada mediante a utilização de puçá e luvas de couro. No tocante a animais sadios ou doentes que estejam em extratos arbóreos mais altos, deve-se utilizar armadilhas ou armas de imobilização a distância (zarabatana, pistola ou rifle) com dardos anestésicos;
Todos os procedimentos em animais vivos devem obrigatoriamente ser realizados com a utilização de anestésicos (contenção química), de acordo com os protocolos específicos para primatas não-humanos de pequeno porte;
Arma de fogo: deve-se utilizar o calibre e o grão compatíveis com a espécie a ser coletada; observar as restrições da Lei no. 5.197/1967 e aquelas pertinentes ao porte de armas de fogo.
Esse grupo de mamíferos costuma deixar rastros identificáveis e possuem hábitos diurnos (6h-10h/ 15h-18h). De forma geral, a amostragem de pegadas e rastros, entrevistas com moradores da região e fotos, associados ao conhecimento do padrão de distribuição e ecologia destes animais, podem ser bons indicadores dos táxons presentes na região de coleta.
ARMADILHAS
A instalação das armadilhas do tipo pitfall (de queda), consiste em baldes enterrados no nível do solo, composta por quatro baldes de 31 litros, sendo um central e três radiais, distância de quatro metros um do outro e ligados entre si por uma cerca de lona de aproximadamente 40 cm de altura, formando a letra "Y". Estações