Contemporaneidade e serviço social: contribuição para interpretação das metamorfoses societárias
As mudanças contemporâneas dizem respeito a uma possível revolução tecnológica; às negociações que afirma e define o ALCA – Área de Livre Comércio das Américas; a interdependência dos mercados; o Estado Mínimo, com suas privatizações de empresas públicas e a filantropização das instituições, as quais são focalizadas para as camadas mais pobres. São políticas focalistas e fragmentadas das quais não se obtém os resultados esperados.
A autora discute também a dicotomia que existe entre o discurso e a realidade do neobileralismo ideológico, o qual promete igualdade de oportunidades, e no entanto, o que há na realidade é um crescimento significativo da desigualdade da econômica, cultural e social.
Neste contexto, com toda a certeza, a profissão de Serviço Social não está imune mediante essas transformações, pois estas geram mudanças importantes no universo do mundo do trabalho e com isso dinamizam, tanto a demanda que advém para os profissionais, como também os espaços ocupacionais da profissão.
Dentre os diversos resultados de tudo isso, a autora cita alguns, como reduções cada vez elevados de postos de trabalho, cortes orçamentários para as Políticas Públicas, assim com as terceirizações dos serviços.
Tudo isso demanda a urgência que o Serviço Social tem para ressignificar-se enquanto profissão, e encarar de frente as novas dimensões em que as facetas da Questão Social se lhes apresentam. Para isso é necessário retomar a caminhada formativa, porquanto a sociedade requer um profissional conhecedor das relações sociais, econômicas, culturais e políticas locais e