Contar e recontar histórias
Temática 2: Direito à Informação, Acesso à Informação e Inclusão Social
Contar e Recontar Histórias a contação de histórias como instrumento de ação cultural
Pâmela Bastos Machado pamelabastos@hotmail.com Universidade Federal de Minas Gerais
Adriana Bogliolo Sirihal Duarte bogliolo@eci.ufmg.br Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Apresenta as fundamentações teórica e metodológica, seguidas do relato de experiência de um projeto de contação de histórias implementado em 2010 em duas comunidades atendidas pelo Programa Carro-Biblioteca: Frente de Leitura, da UFMG. A fundamentação metodológica baseia-se no conceito de açãocultural, em que há um pré-projeto que, ao longo de sua implementação, adequa-se às necessidades e sugestões dos sujeitos participantes. A fundamentação teórica apresenta autores que discorrem sobre a arte de contar histórias. O projeto foi implementado como parte do Programa de Bolsas Pró-Noturno, da UFMG, em que uma bolsista, à época graduanda e hoje graduada em biblioteconomia, empreende ações de pesquisa e extensão como parte de sua formação acadêmica. Como conclusões principais citam-se as contribuições da contação de histórias para o processo de formação de leitores bem como para permitir a reflexão sobre as situações do cotidiano, representadas nos enredos das histórias. Ação Cultural. Biblioteca Itinerante. Contação de Histórias. Promoção da leitura.
PALAVRAS-CHAVE:
1 Introdução A contação de histórias é apresentada neste trabalho no contexto da ação cultural, de modo a enfatizar seu papel como meio de incentivo à leitura e instrumento motivador à produção intelectual dos próprios leitores do Carro-Biblioteca. Para Milanesi (1997) a ação cultural caracteriza-se pela presença das atividades representadas pelos três verbos: