Contaminação por derivados do petroleo
No inicio do desenvolvimento da ciência do solo, a principal função do solo era apenas servir de suporte para as plantas. A partir da década de 90, foram reconhecidas outras funções que o solo tinha no meio ambiente, como no ciclo da agua, ciclo dos nutrientes como ciclagem de nutrientes importantes para as plantas e animais, sustentabilidade dos sistemas naturais, tendo a capacidade de não deixar substancias tóxicas entrarem na cadeia alimentar (EMBRAPA, 2010).
Durante anos, o descarte de lixo, produtos químicos e resíduos industriais em locais indevidos proporcionou a contaminação do solo, tornando-se um dos principais problemas da atualidade. Como resultado desta prática, deixaram inviáveis grandes quantidades de terrenos contaminados para construção civil, prática da agricultura e estética do meio ambiente.
A definição de contaminação se diz respeito à introdução de agentes químicos, físicos e biológicos no meio ambiente em quantidade suficiente para desestabilizar o meio e torna-lo nocivo à saúde humana e a preservação ambiental (CETESB, 1999).
A interação do petróleo e seus derivados com o solo e água
Um dos principais contaminantes do solo são os derivados do petróleo. Devido a forte industrialização, o mundo está cada vez mais dependente do petróleo e seus derivados para que se mantenha a atividade industrial. Durante a exploração, o refino, o transporte e as operações de armazenamento do petróleo e/ou de seus derivados, podem ocorrer derramamentos não propositais destas substancias no solo, acarretando uma contaminação (AISLABIE et al., 2004; MARÍN et al., 2006).
Em um derramamento de gasolina, a principal preocupação é se o combustível atingir as aguas subterrâneas, podendo assim não contaminar só o solo, mas também o aquífero que existe abaixo deste solo e que pode ser fonte de abastecimento de agua para consumo humano. Após atingir a água subterrânea os contaminantes, derivados do petróleo, são transportados como fase dissolvida e