INTRODU O
1.1 Contaminação por derivados de petróleo
O desenvolvimento industrial cada dia mais forte, contribuem para um aumento na utilização de petróleo e seus derivados para manutenção e realização de atividades industriais. Estas apresentam um alto risco ambiental, pois durante a exploração, o refino, o transporte e o armazenamento desses compostos podem ocorrer derramamentos acidentais, ocasionando um grande impacto ambiental, principalmente na contaminação de solo e água (Barbosa, 2013). Sendo uma das mais importantes fontes de energia, os hidrocarbonetos, são também um dos maiores poluidores ambientais (Aleixo, Tachibana & Casagrande, 2007). A Resolução do CONAMA 273/2000, considera que toda instalação e sistema de armazenamento de petróleo e seus derivados, configuram-se como empreendimentos potencialmente ou parcialmente poluidores e geradores de acidentes ambientais, considerando que os vazamentos podem causar contaminação de corpos d’agua subterrâneos e superficiais, do solo e do ar.
A contaminação por essa matéria-prima e seus derivados em ecossistemas aquáticos e terrestres pode ser atribuída às atividades das refinarias petrolíferas ou vazamentos de tanques de combustíveis. Esse cenário tem causado bastante preocupação, seja pelo potencial elevado dos químicos ou pela frequência em que esses eventos ocorrem (Pedroti, 2007).
Segundo Andrade, Augusto & Jardim (2010), a poluição por petróleo e seus derivados tem sido um dos principais problemas ao meio ambiente. Devido à composição e complexidade dessas substâncias, normalmente o tratamento de áreas contaminadas é bastante difícil e problemático. Pois o petróleo é uma mistura orgânica complexa, que contém vários compostos, como oxigênio, nitrogênio e enxofre e a sua composição pode ser influenciado por condições físico-químico, biológicas e geológicas do ambiente de formação. Sendo os seus derivados distinguidos pelo número de carbono e ponto de ebulição, podemos citar a gasolina, nafta, o