tecnologia e gestão
LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO NO CENÁRIO DA GESTÃO EM ENFERMAGEM
Ao ler esse artigo da enfermeira e professora Maria Auxiliadora Trevizan, compreendemos que com a intenção de democratizar e humanizar as organizações concentrou-se na rede informal, na participação, na motivação e necessidades humanas, na comunicação, na liderança, nos grupos sociais e, sobretudo, preocupou-se com a satisfação no trabalho, pois entendia que o nível de produção estava a depender desses fatores. Um dos principais objetivos do movimento humanista e sócio foi quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. A visão de legitimidade da liderança fundamentada na aceitação do líder pelo grupo significa que grande parte do poder do líder situa-se no próprio grupo. O líder então é a pessoa capaz de canalizar a atenção dos envolvidos e dirigi-la para ideais comuns. Para isso ele se empenha no sentido de aproximar e ajustar interesses grupais e individuais em consonância com os objetivos da organização. Ao investir no poder existente nos liderados, o líder rearticula esse poder em sintonia com o seu próprio para conseguir uma aliança grupal em relação a objetivos comuns, mantendo sua influência através do reforço do comprometimento com ideais comuns. Assim, a liderança é a expressão de apoio e confiança; é o desenvolvimento de um real sentido de interdependência entre os integrantes, com respeito às individualidades. O desempenho de papéis interpessoais coloca o líder numa posição ímpar para a obtenção de informação. Isto porque seus contatos externos favorecem a coleta de informações especiais do ambiente, e também porque suas atividades de liderança naturalmente o transformam no ponto focal da informação organizacional. Atuando como monitor, o líder busca e recebe continuamente informações que subsidiam a compreensão do que ocorre na sua organização. Com base nas informações recebidas, de sua organização e de seu ambiente