Contados
1.062,98
SALDO ANTERIOR ITATIAIA
SALDO ANTERIOR RESENDE
9.610,92
TOTAL DO QUE TINHA ANTES
OBRA
SHOPING TELHAS
REI DO TELHADO
BOLINHA LAJE
JALISCO
MAURICIO
SAQUE
SAQUE
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1.430,19
1.386,00
900,00
950,00
1.000,00
1.000,00
1.000,00
1.430,19
1.386,00
900,00
900,00
820,00
7.666,19
TOTAL
R$ 5.436,19
1.944,73
SALDO PAI
R$ 1.500,00
R$ 6.936,19
ITATIAIA
RESENDE
881,75
1.062,98
1.944,73
DINHEIRO COMIDA
ARGAMASSA
DINHEIRO PAI
GERALDO
COMPRA DÉBIDO CONTA JR.
COMPRA DÉBIDO CONTA JR.
20,00
9,80
300,00
550,00
51,21
82,26
1.013,27
TENHO QUE PAGAR
6.652,92
fkkaaUm filme brasileiro, falado em português, que precisa de legendas para ser compreendido é, no mínimo, algo inusitado. Mas é exatamente o que acontece em “Desmundo” (2002), de Alain Fresnot, com Simone Spoladore e Osmar Prado.
O longa retrata a realidade brasileira do século 16, época em que colonizadores solteiros vinham tentar a vida no país, mas não encontravam pretendentes para se casarem e constituírem família. Assim, jovens órfãs da corte eram levadas à colônia com o único objetivo de se tornarem esposas, para que assim fosse reduzido o contato com as índias brasileiras e, consequentemente, a miscigenação. A história, baseada no livro homônimo de Ana Miranda, é centrada no desespero da protagonista Oribela (Spoladore), uma órfã religiosa forçada a se casar com Francisco de Albuquerque (Prado).
O que torna “Desmundo” mais realista é o fato de que todas as suas falas são ditas em português arcaico, que, aos nossos ouvidos, soa como uma mistura do português de Portugal com o espanhol, com alguns elementos ausentes em ambas as línguas. Aqui, por exemplo, era pronunciado “acó”.
Além de uma interessante viagem histórica, “Desmundo” evidencia um comum fenômeno linguístico: a transformação do idioma ao longo do tempo. A diferença entre o português do século 16 e o atual é tão grande que