Até o fim, os últimos dias de Hitler contados por sua secretária
Uma jovem que sonhava em ser bailarina tão boa quanto a sua irmã mais nova vê a oportunidade de mudar-se para a cidade de Berlim quando recebe o convite para trabalhar na chancelaria de Hitler. Este não era o principal objetivo, mas a única oportunidade que surgiu para a moça com seus 22 anos na época, no ano de 1942. Enquanto ela sonhava e seguia seus dias trabalhando, o Nazismo tomava conta da Alemanha. Trauld Junge se mudou de Munique deixando a sua mãe (sua irmã já era bailarina de sucesso em Berlim), para tentar uma vida melhor a que seu pai havia lhes dado.
Algum tempo depois havendo a necessidade de Hitler contratar mais uma secretária, das moças que trabalhavam na chancelaria cinco foram levadas até ele em teste para concorrer à vaga. Sendo uma boa estenógrafa e datilógrafa e por sua fácil compreensão de textos, além da admiração que Hitler tinha pelas mulheres de Munique, foi escolhida para o cargo.
Em 1942 no auge dos ataques dos Russos à Alemanha Nazista, o Fünrer, sua companheira Eva Braum e todo o seu quartel-general incluindo as suas quatro secretárias, se refugiam em seu Bunker em função de estudar e planejar contra-ataques aos Russos. Hitler aposta numa vitória e deixa todos seguros e confiantes. Atoca do Lobo os isolava do resto da Alemanha, as notícias sobre a guerra eram passadas exclusivamente pelo seu chefe e ela não tinha idéia, segundo a mesma, da gravidade da situação. Aos poucos, Junge ia conhecendo aquele homem que sempre a tratava com gentileza, amava animais, era vegetariano, muito gentil e aparentemente um homem que não apresentava riscos.
Alguns dos Generais do Fünrer tentaram convencê-lo de que muitos soldados iriam ser abatidos uma vez que os Russos estavam em número muito maior e com maior poder de fogo. Houve tentativa de Golpe Militar, a chamada “Operação Valquíria”, onde alguns de seus oficiais foram condenados por traição e assassinados cruelmente.
Junge seguia fazendo o seu trabalho ao qual a mesma considerava