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Resposta:
Na teoria de Marx o homem é considerado a força do trabalho. O trabalho atribui valor ao produto. Em sua concepção, resumidamente o trabalhador deve ter um salário condizente com sua realidade, com suas habilidades de trabalho e que mantenha sua força de trabalho.
As reportagens sobre o trabalho escravo nos mostram tristes realidades do Capitalismo, onde na concepção de Marx, o tempo de trabalho excedente representa a fonte de ganho do dono de um escravo, ele também representa a fonte de lucro do capitalista. O trabalhador está sendo tratado como mercadoria e não seu trabalho. O trabalho que não é pago passa a integrar o capital e vira riqueza, a mais-valia, isto é, exploração de trabalho pelo capital. A razão entre a mais-valia e o salário, ou entre o 'tempo de trabalho excedente' e o 'tempo de trabalho necessário', é rotulada por Marx de "taxa de exploração".
Segundo a reportagem do trabalho escravo nas roupas fabricadas pela Zara, o interesse na superexploração dos empregados é movida pelo aumento das margens de lucro reduzindo o custo dos produtos gerando concorrência desleal, aumentando a procura dos produtos e a lucratividade.
Inúmeras outras situações ocorrem hoje no Brasil e no mundo. Segundo a reportagem do site Repórter Brasil a Marca de Roupas Le Lis Blanc também explora trabalhadores nas confecções de suas roupas. Nesta mesma época estavam sendo investigadas as marcas Collins, Sete Sete Cinco, Pernambucanas, C e A e Marisa.
Este tipo de empresa está interessada no trabalhador com mercadoria e sua força de trabalho não pertence a ele e sim a seu “dono”.