Contact improvisation
O Contact Improvisation se dá através de um diálogo físico entre dois ou mais corpos. Acontece em silêncio ou acompanhado de música, mas, seja como for, não se dança uma música, não se ilustra uma narrativa musical ou de outra ordem, dada a priori. Quer dizer, nessa dança não se encena nenhuma coreografia pré-pronta, não se representa um discurso gestual, estético ou ilustrativo previamente constituído (PAXTON, 1987).
A técnica foi criada pelo norte-americano Steve Paxton, no início dos anos 70, como forma de expressão libertária junto com outros movimentos de massa que surgiram nos Estados Unidos que se colocavam contra o período de autoritarismo ideológico, político e econômico. O contato improvisação baseia-se no toque e na troca de peso entre os corpos e que acabam criando diálogos e improvisações corporais buscando como resultado a colisão dos corpos sem qualquer dano físico.
Capitulo I Contact-Improvisation (Improvisação por Contato) e Improvisação.
O texto descreve sobre a definição de contato e improvisação e cita alguns nomes vinculados a “criação” do termo, como Steve Paxton e Nancy Stark e também aborda princípios do C.I, dos quais alguns serão ressaltados aqui: • Observar e seguir o corpo e seus reflexos, ao invés de ditar comandos. • Entrar em contato com o outro e com o ambiente de forma sensitiva e reflexiva. • Construir e instrumentalizar um corpo sensível e apto à resposta. • Perceber os percursos do peso, da energia e dos estados a cada momento, para acessar novos terrenos em si, com o outro e o espaço.
Achei interessante destacar do texto esses quatro princípios, pois, eles estão ligados diretamente com o que tenho vivenciado em sala de aula, e traduzem em palavras algo que o corpo está buscando. A seguir o texto descreve um breve histórico sobre C.I e sobre a evolução da dança, mostrando os caminhos que foram percorridos para