Contabilidade Criativa

A contabilidade criativa
Significado: É o ato de manipular as cifras na contabilidade da empresa, respeitando os princípios da contabilidade. Dessa forma, aplicando critérios e aspectos da contabilidade, os resultados podem variar e ser mais favoráveis para a organização. É uma forma de maquiar a realidade patrimonial de uma entidade de forma intencional, para assim mostrar a imagem de informação contábil desejada pelos gestores. Origem do termo: tem origem anglo-saxônica – tanto na forma prática, como na estratégia.
De acordo com Kamal Naser (1993), “Contabilidade criativa é o resultado da transformação das cifras contábeis de aquilo que realmente são para aquilo que aqueles que a elaboram desejam que sejam, aproveitando-se das facilidades que as normas existentes proporcionam, ou mesmo ignorando-as” e José Maria Gay Saludas (1999), “A contabilidade criativa é uma arte onde os grandes artistas da contabilidade – os contadores e os auditores – se aproveitam das brechas oferecidas pelas rigorosas normativas para imaginar um enredo fiscal ou financeiro que lhes permita espelhar a imagem fiscal ou societária desejada para suas companhias. Assim, a contabilidade criativa pode ser catalogada como uma magnífica falsidade de obras de arte contábil demandadas de estruturas de verdadeira engenharia contábil.”
Conforme o § XVII, art. 3º, da Resolução 803/96 do Código de Ética Profissional do Contador: é vedado ao Profissional da contabilidade “iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas.”A contabilidade criativa, que antes era conhecida como “embelezamento de balanço”, não é uma prática considerada fraudulenta legalmente, mas ela prejudica a credibilidade e a consistência das informações apresentadas aos usuários da contabilidade: fornecedores, acionistas, clientes, instituições financeiras, comunidade,