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Foley é a prática de reproduzir os sons da cena em sincronismo com a imagem e foi idealizada por Jack Foley. Essa técnica reforça o som na imagem muitas vezes grava diretamente, não são tão marcantes e não dão dramaticidade e volume ao filme. O seu primeiro contato com o cinema foi com duplê de personagem, ainda na época do cinema mudo. O espírito empreendedor de Jack e o interesse no crescimento da pequena cidade fizeram com que ele convencesse os comerciantes do local a investir na indústria do cinema. Devido à propaganda feita do local – o qual, ao que parece, era um vilarejo bonito, que encantava pela paisagem montanhosa, vales e picos nevados -, em pouco tempo, o vilarejo tornou-se locação de super produções.
Na década de 20 marcou uma revolução nas técnicas cinematográficas. A Warner Brothers desenvolveu o Vitaphone (sistema que permitia a sincronização do vídeo com o áudio).
O filme Don Juan, 1926, se tornou um marco do cinema sonoro, pois foi o primeiro longa-metragem a utilizar o sistema Vitaphone. Porém, foi em 1927 que o filme O cantor de Jazz apresentou ao público a inovação: sequência com diálogos sincronizados.
De acordo com Yewdall, a técnica de inserção de efeitos sonoros foi sendo aperfeiçoada, de modo que ficou difícil buscar, em bancos de som, os sons apropriados para os movimentos da imagem.
Jack Foley, de modo a aperfeições técnica, iniciou o procedimento de gravação dos passos de atores em sincronismo, da forma como é feito hoje. Ele foi o pioneiro do processo de regravação de sons em sincronia com a imagem. Jack interpretava todos os sons relativos a determinada cena em tempo real e de uma só vez, pois a possibilidade de edição ainda era primitiva.
Não necessariamente a gravação do barulho do objeto precisa ser exatamente do mesmo, eles podem ser recriados dramaticamente. Virginia Flores, que escreveu o livro O cinema: uma arte sonora, afirma que “não” é do mesmo objeto ou da mesma fonte sonora que garante a possibilidade de