RESUMO - CASAS FLUTUANTES

Resumo: Artigo sobre Casas Flutuantes A Região Amazônica é composta por vários rios e sua população resolveu fazer desse espaço hidrográfico um lugar pra viver. Morar na água não demanda a aquisição de terreno nem de construção de acessos, já que a água é coisa pública. Já é uma pratica testada e aprovada pelos povos mais antigos da região. São móveis, podem ser transportadas sem muito esforço sempre que necessário. Podem ser aumentadas quando necessário sem grandes problemas. Não sofrem com as enchentes. E com as tecnologias atuais podem ser mais eficientes, mais econômicas e sustentáveis. E a moradia não é predatória e podem não ser poluente com medidas de tratamento do lixo e esgoto, o que muitas vezes não acontece. A construção de casas flutuantes pode ser incentivada com a disponibilização do projeto para que os interessados as construam com suas próprias economias, podem ser construídas pelo Poder Público para atender aos desabrigados das enchentes, podem ser financiada pelo Governo a juros subsidiados. Também pode ser a solução para os moradores de áreas alagáveis, que relutam em desocupar a área, mas sofrem com as enchentes todos os anos. Podem também formar comunidades pesqueiras, agora que esta atividade se mostra mais eficiente com a adoção de novas técnicas, como a criação em tanques-redes. Em Bangladesh foi criado o projeto das Lift Houses, que tem o sistema flutuante a partir de bambu. A casa é composta de três partes. A central, estática, é feita de tijolos e concreto e funciona como a espinha dorsal da edificação, responsável por mantê-la em pé. Presa a ela, há dois módulos laterais de bambu construídos sobre dois tanques, que têm estrutura de cimento e funcionam como fundação da casa. Dentro dos tanques, ficam colchões de garrafas pet usadas. Quando chove forte e o rio localizado logo atrás da casa enche, a água invade os tanques e sua força levanta os colchões de pets e as duas laterais da casa. Assim, o imóvel flutua na água, ao invés de