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O Japão adotou o regime flutuante (flexível) a taxa de câmbio oscila exclusivamente em função da oferta e demanda do mercado.
O Japão está trabalhando para corrigir seus desequilíbrios externos, através de um firme processo de ajuste estrutural em direção a uma economia voltada mais para demanda interna do que para as exportações.
Governo japonês interveio no mercado cambial para tentar frear a valorização do iene, que se aproxima do maior nível frente ao dólar desde 1945 e ameaça a reativação da economia japonesa.
O Japão vendeu 1 trilhão de ienes (12,6 bilhões de dólares). A intervenção puxou o iene para além de 79,90 ienes contra o dólar, mínima em três semanas, ante 77,10 antes.
O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, disse que o Japão consultou outros países, mas interveio por conta própria para conter oscilações cambiais que, segundo ele, são especulativas e desordenadas.
"Movimentos unilaterais que fortalecem o iene ocorreram recentemente no mercado de divisas. Se isso continuar, pode afetar negativamente a economia japonesa e a estabilidade financeira, num momento em que o Japão faz o máximo para a reconstrução após o desastre" de 11 de março, disse Noda.
O Banco do Japão decidiu manter a taxa básica de juros estável, entre zero e 0,1 por cento. Com os juros perto de zero, o BC tem usado o tamanho das compras de ativos como principal ferramenta de política monetária.
Para intensificar a luta contra o fortalecimento do iene, o Banco do Japão ampliou os dispositivos de flexibilização monetária através da compra de obrigações de Estado e outros títulos e com a extensão de empréstimos a taxas preferenciais.
Um iene muito forte reduz a margem das empresas japonesas nos mercados do exterior. Entre abril e junho a alta do iene atrapalhou os resultados financeiros de muitas empresas japonesas ativas no exterior, principalmente eletrônicas, de mecânica de precisão e automotoras.