Consumo Popular
Baseada em estudos técnicos e científicos a agência noticiosa do governo federal noticia de que o desemprego vem se constituindo numa ameaça real ao consumo popular. Para quem milita no movimento sindical isso não é nenhuma novidade. Aliás, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando atuava na política sindical e, posteriormente na partidária com a formação do PT, era um ferrenho defensor da idéia de que se o trabalhador está desempregado, automaticamente não tem renda e por conseqüência não pode gastar. Teoria lógica que qualquer criança sabe quando sonha ganhar um pressente e não o tem, porque o pai alega falta do vil metal.
Segundo o estudo, em tempo de desaquecimento da economia, o que mais assusta os estratos sociais emergentes é a ameaça de desemprego e seguida da perda do poder de compra. Para as classes econômicas C e D, a manutenção do emprego é a garantia de que haverá renda para pagar dívidas e de que será possível continuar consumindo, especialmente bens duráveis como aparelho de TV, computador, telefone celular ou forno de microondas. Infelizmente esses preceitos são desconhecidos pela classe empresarial que insiste em promover dispensa em massa de funcionários. Ou talvez saiba, mas age dessa forma com o objetivo de reduzir os custos e aumentar seus lucros. Mesmo assim não tem a menor lógica.
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) vem defendendo ações imediatas e firmes em defesa do emprego, dos salários, da estabilidade monetária, do crescimento e do desenvolvimento sustentável. Em virtude dessa rápida difusão para o mundo, cada vez mais interconectado e interdependente, a crise mundial demanda uma série de procedimentos em caráter emergencial. Não se pode esquecer, em hipótese alguma que o trabalhador é a verdadeira vítima de tal crise. Portanto, não cabe a ele pagar pelo ônus através de medidas antipáticas e injustas, como a perda de seus direitos trabalhistas(empregos e salários). Isso e outras informações o próprio