consumo de tabaco e alcool durante a gravidez
Durante o desenvolvimento embrionário o único contato do bebê com o meio externo é a mãe, sendo esta, á importância vital ao bebê. A atitude da mãe durante a gravidez tem significativo peso na formação e no futuro do embrião. Se até mesmo os hábitos alimentares e o estado emocional da gestante contribuem no desenvolvimento do bebê, muito há o que dizer sobre os costumeiros vícios (tabaco e o álcool) que causam consequências desastrosas no período da gestação. Antigamente acreditava-se que o embrião estaria protegido no útero materno e livre de agentes externos. Mas hoje sabe-se que a placenta não é um filtro seletivo por onde passa apenas o que é benéfico ao bebê. Todas as substâncias nocivas usadas pela mãe durante a gestação também chegam ao embrião. Os efeitos do uso do tabaco e álcool durante a gravidez não variam de acordo com a quantidade usada, qualquer quantidade pode ser prejudicial ao bebê. O período embrionário é o de maior sensibilidade na formação do ser humano. Por isso, o uso do tabaco e álcool, principalmente neste estágio, desenvolve no embrião anomalias graves e que muitas vezes podem ser irreversíveis.
Consumo do tabaco durante a gravidez
A gestação e o feto da mãe tabagista sofrem inúmeras agressões ocasionadas pelo tabaco e seus compostos.
O tabaco contém nicotina que é uma droga estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). Durante a tragada, ela atinge rapidamente a circulação e o cérebro da mãe, liberando várias substâncias como a noradrenalina, dopamina e vasopressina. Essas substâncias atuam sobre a circulação da mãe provocando a contração dos vasos sanguíneos, o aumento dos batimentos do coração, culminando com o aumento da pressão arterial. A gravidez quando cursa com pressão alta é considerada de risco, tanto para a mãe quanto para o feto.
Os cigarros interferem dificultando a implantação e o desenvolvimento normal da circulação da placenta. Essas alterações na placenta vão interferir