Consumo, consumismo e produção de lixo
O valor do conhecer sempre teve sua expressão no tempo. O homem desde os primórdios da civilização, em etapas evolutivas como a era do pastoreio, da agricultura, da indústria sempre utilizou a mente, mas, hoje se encontra mais evoluído com o emprego da intelectualidade, ou seja, de um refinado uso da inteligência, apoiado em múltiplos conhecimentos.
Não é demasiadamente rigoroso afirmar que se o saber sempre valeu, hoje valha, talvez, mais, a ponto de poder ser negociado como se algo material fosse. O mundo globalizado atual se caracteriza por um progresso vertiginoso nas novas tecnologias da informação e das telecomunicações.
A contabilidade, ciência do patrimônio da célula social, vem acompanhando a evolução com seriedade e responsabilidade, numa era em que o saber é instrumento da própria sobrevivência. Mais do que o capital físico, pois a força que o move, acionada pelo homem, é digna de expressão, como valor não só mensurável, mas especialmente utilizável para a obtenção dos fins propostos pelas células sociais.
Quem se aprofunda na doutrina Neopatrimonialista pode avaliar, na metodologia proposta pelo cientista brasileiro Lopes de Sá, o quanto de holístico e humano se pode encontrar no campo da Contabilidade.
2. CAPITAL FÍSICO
O Demonstrativo tradicional denominado “Balanço Patrimonial” espelha o capital da célula social sem, todavia, revelar a força imaterial do intelecto como agente transformador da riqueza. Não se cogitou ainda, com seriedade necessária, em se evidenciar o ativo intangível da intelectualidade como também a de outros intangíveis.
O que existe evidenciado é o que a lei permite, não o que de realidade deveras existe. O capital nominal é apenas um valor atribuído para efeito de lei, para expressões físicas, mas oculta a grande potência agregada, intangível.
A preocupação é a de posse e não a de função como bem escreve o mestre Lopes de Sá em seus muitos trabalhos.
A escrita contábil