Consultoria organizacional: teorias e práticas
FICHAMENTO COMENTADO
O notável aumento da concorrência, da complexidade da economia e do mercado faz com que a busca por soluções gerenciais e técnicas para resolver problemas ou dilemas organizacionais favorece um mercado promissor para consultores empresariais. No livro Consultoria Organizacional de Feitosa e Pederneiras destaca que não basta à condição de “consultor” é necessário se legitimar (2010, p.25).
Os autores fazem uma analise sobre a distinção de legitimidade e legitimação sendo elas:
“A legitimação é a ação de justificar-se, e a legitimidade, a obtenção de reconhecimento.” (FEITOSA E PEDERNEIRAS, 2010, p. 29)
O consultor deve buscar o reconhecimento, porém, para obter o reconhecimento é necessária a justificação das ações tomadas dentro da organização. Desta forma haverá um rompimento das resistências iniciais de gestores e colaboradores, ficando à mostra as competências do consultor experiente em praticas cotidianas da organização e do mercado.
Para o profissional de consultoria o processo buscado para uma aceitação social, é a “explicação” de sua atuação e “justificação” da necessidade de sua profissão, onde suas competências são postas a prova. São descritas três tipos de legitimidade: regulatória, normativa e cognitiva, que são derivadas de regulações formais, valores culturais e das crenças da sociedade (FEITOSA E PEDERNEIRAS, 2010, p. 30).
Freidson (1970) citado por Feitosa e Pederneiras (2010, p. 32) defende o surgimento da profissão definindo os grupos profissionais como portadores de uma ética profissional/social superior às outras ocupações, além de um conhecimento cientifico especializado, mas como grupos de pressão não transitória, com uso de táticas, cuja função é a proteção de seus próprios interesses.
Apesar de se empenha em buscar soluções para problemas cotidianas das organizações