construção do eu na modernidade
Pedro Luiz Ribeiro de Santi, neste livro, gera uma ferramenta básica para vermos o tempo atual sob uma perspectiva histórica. Com uma visão postada na origem da Psicologia, de Santi faz um resumo da história filosófica dos últimos 500 anos. O texto fornece material para que alunos de qualquer área possam compreender as bases do pensamento do século XX –da crise da moralidade a problemas da ciência. De Santi mostra como as várias partes da cultura são indissociáveis e como o pensamento filosófico de cada época refletiu-se –além da filosofia– na literatura, na música e na pintura. Um texto bastante simples, preparado para estudantes de primeiro ano da universidade, sua leitura serve como pano de fundo para disciplinas que olhem a história de qualquer área da ciênc Os métodos mais simplificados serão utilizados para melhor compreensão do tema.
O surgimento da Psicologia e a procura por um profissional da área levam a um estudo sobre a subjetividade privada (mencionada pelo autor Figueiredo).
Para Santi, desde o início do Renascimento, alguns autores já se dedicam a mostrar as fraquezas e insuficiências do eu.
Acredito que o assunto abordado seja bastante complexo, por isso é necessária a leitura diferenciada para compreensão do tema e dos problemas filosóficos das diversas épocas.
2. A PASSAGEM DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO
Nesta parte, trata-se de expor que nossa concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média.
O sujeito isolado é a unidade básica de valor e referência de tudo. Esta afirmação do “eu” parece ter-se construído gradativamente, através dos séculos.
Cada coisa existente estaria relacionada necessariamente a ordem superior (Bíblia e Igreja), portanto, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos, já que a onipresença e a onisciência são atributos...