Construção da língua portuguesa
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O português surge em Portugal e se espalha juntamente com as navegações. A cada território conquistado, a língua portuguesa era imposta e acabava se desenvolvendo, entrando em conflito com as línguas nativas, que foram alteradas e, muitas desapareceram com o tempo. Quando o Brasil foi "descoberto" em 1500, havia o predomínio da língua tupi-guarani, entretanto, havia aproximadamente mil línguas diferentes faladas em toda a sua extensão e o equivalente a 1.200 povos indígenas. Iniciou-se assim, o ensino da língua portuguesa pelos jesuítas a mando do padre Manoel de Nóbrega, com o intuito de catequizá-los e propagar a religião católica. Os padres tentavam aprender a língua tupi para que o ensino fosse mais bem aproveitado. O primeiro colégio dos jesuítas foi fundado em 1550, na Bahia. Foi trazido de Portugal sete meninos órfãos portugueses considerados "perdidos e maus" já catequizados, para ajudar no ensino dos meninos indígenas. O segundo colégio foi fundado em 1553, lá se ensinou a falar, ler e escrever o português e a gramática latina era ensinada para aos mais capazes. Com a descoberta de São Paulo em 1554, doze padres foram levados para ajudar na conversão dos índios, e outro colégio foi construído e assim, por diante, os jesuítas construíam colégios católicos. A cada novo território encontrado, e as línguas nativas acabaram sendo substituídas pelo português. Entretanto, o governo português não se interessava pela educação dos indígenas por si só, e sim, pela ótima forma de submissão e exploração que a seguia se os jesuítas os fizessem seguir a fé na religião católica. Com o decorrer da historia brasileira e o homogeneização da língua falada pelos africanos (trazido como escravos), pelos indígenas e pelos imigrantes (trazidos para povoar e trabalhar), que depois de profundas transformações acabou tornando-se uma língua nova, tendo sua identidade própria, única.
O ensino da Língua