Construtivismo social
Introdução
Uma área de interesse entre historiadores, filósofos, e sociólogos da ciência é a extensão na quais teorias científicas são moldadas por seus contextos políticos e sociais. Esse conceito é usualmente conhecido construtivismo social. O construtivismo social é em um sentido uma extensão do instrumentalismo que incorpora os aspectos sociais da ciência. Em sua forma mais forte, vê a ciência como um mero discurso entre cientistas, com o fato objetivo desempenhando pouco papel. Uma forma mais fraca da posição construtivista pode defender que fatores sociais desempenhando um grande papel na aceitação de novas teorias científicas. Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana, se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. É uma abordagem da sociologia que se resume essencialmente em um conjunto de pressupostos filosóficos e diretrizes políticas a serem aplicadas à disciplina da sociologia do conhecimento, é em um sentido uma extensão do instrumentalismo que incorpora os aspectos sociais da ciência.
O sociológico Karl Mannheim, pioneiro da disciplina que defendia a tese de que a distinção entre conhecimento e crença pessoal é meramente o endosso coletivo dado as crenças do primeiro tipo. No entanto, não cedeu à tentação do sociologismo, uma vez que acreditava que forças sociais determinavam toda ideação humana, exceto os conceitos físicos e matemáticos (MANNHEIM, 1971). Ou seja, que toda ideação humana é causada socialmente, portanto, deve ser objeto da sociologia. Para o construtivismo social o fato de instituições serem construídas socialmente e terem realidade independente de nossa vontade particular. A reivindicação principal de Berger e Luckmann (1973). É a de que a “realidade” é construída socialmente. Define ‘realidade’ como a qualidade pertencente a fenômenos que reconhecemos ter um