constituições brasileiras
Uma elite é formada nas regiões das minas, ela investe nelas. Todos que vivenciavam as minas possuíam uma cultura diferente do resto dos colonos: era comum mandar os filhos para Europa para estudar e vivenciar a cultura, eles voltavam para o Brasil influenciados pelo que acontecia lá (liberalismo, mudanças e iluminismo). Tomás Antonio Gonzaga foi a Paris e conheceu Thomas Jefferson, e depois que volta continua trocando correspondências com ele, ambos eram da maçonaria e em 1777, Tomás recebe uma cópia da Constituição dos EUA, muito avançada politicamente para a época. É com essa Constituição que Tomás se pergunta por que o Brasil não havia se libertado de Portugal, se as 13 colônias haviam, da maior potência da época. Assim, a independência norte-americana se torna em um impulso para a independência brasileira.
O ponto de encontro para discussão das ideias de independência ocorriam nas loja maçônica de Vila Rica, então tudo era muito secreto. Se planeja a chamada Inconfidência Mineira.
Obs.: a Revolução Francesa ocorreu após a Inconfidência Mineira, apesar dos ideais serem similares, não foi base.
Os processos contra os inconfidentes foram chamados autos da devassa, e foi por meio dos depoimentos deles mesmo que descobriram os participantes da Inconfidência Mineira.
Com a queda da mineração, 1780, os impostos cobrados por Portugal não eram proporcionais ao lucro, já que eram fixos, era um mínimo. Quando o quinto não era atingido, era instituída a derrama, na qual o ouro era tomado dos colonos. O plano dos inconfidentes era que a revolta começasse quando a derrama fosse instituída, já que a população estaria com muito ódio; eles matariam o governador e o chefe militar, colocariam fogo na rede sede do governo, para que a populacho percebesse que na verdade, não havia governo. Os endividados eram a favor da revolta, mas não pelos mesmos motivos dos inconfidentes, só para se livrar das dívidas. Em 1788, o Visconde de Barbacena é posto no