Constituição 1934
A constituição de 1934 foi elaborada após um processo político de revoluções, que trouxe uma nova carta constitucional com maior atenção aos direitos humanos.
O início do processo ocorreu com a revolução de 1930, que pôs fim à “Republica do café-com-leite”. O motivo principal, de tal revolução, foi a crise econômica estabelecida após a compra do excedente de café, para manter a alta dos preços do produto. Porem, a quantidade comprada excedeu, em muito, o consumo mundial de café, e gerou revolta dos estados não produtores, pois eram considerados periferia dentro do país. Além desses motivos, outro, que levou o governo de Washington Luís ao fim, foi o rompimento da política do café-com-leite, em que deu preferencia a outro candidato paulista, no caso Júlio Prestes. Os contrários ao candidato paulista formaram a Aliança Liberal, que tinha como indicado a presidência Getúlio Vargas, mas nas eleições de 1930, Júlio Prestes foi eleito.
Em 1930, após as eleições, ocorre o assassinato de Joao Pessoa, vice de Getúlio Vargas, ao qual a oposição atribuiu motivos políticos. Desse modo, as lutas se intensificaram ao ponto de as cúpulas do Exercito e da Marinha deporem o presidente Washington Luís e estabelecerem uma junta governativa que não satisfez os revolucionários, gerando a posse de Getúlio Vargas.
O governo de Vargas também gerou revoluções, como a Constitucionalista de 1932, que cobrava o cumprimento das promessas de campanha, que prometia uma nova constituição para o país. Os protestos começaram em São Paulo, ganhando muita força. Mas a revolução chegou ao fim com as negociações entre os rebeldes e o governo, com o acordo de facilidade de exílio e rendição das forças rebeldes.
Decorrentes às revoluções, é promulgada a Constituição de 1934, em 16 de julho desse ano. Inspirada na Constituição alemã de Weimar, a de 1934 manteve alguns aspectos da Constituição de 1891, como: a estrutura federativa do país; eleições diretas para presidente; mandato