Considerações Sobre o Estupro, Frente à Lei Brasileira
Recentemente vi um relato de uma mulher na internet informando a todos solenemente que houvera sido estuprada há dez anos atrás. O mais impressionante é que ela fala, fala e fala. Diz que tinha dito não, que não estava com roupas provocantes, mas por mais que eu aguardasse, ela não citou um único ato de violência ou ameaça praticado pelo pretenso "estuprador", disse apenas que não conseguiu se desvencilhar "de um cara mais forte".
Ora, tentar se desvencilhar ou dizer "não" sem uma atitude mais firme como ameaçar denunciar por estupro, por exemplo, não vale. Afinal, dizer "não" com um risinho no canto da boca, ou tentar se desvencilhar com jeito de quem está fazendo charminho, como muitas o fazem, também não vale.
E o que dizer daquelas mulheres que pedem para serem pegas com força, com violência, ou mesmo fazem caras e bocas ao serem pegas dessa forma?! Além do mais, estupro é coisa séria, é violência. Não há como "comer" alguém a força sem dar muita
“porrada” ou no mínimo ameaçar!
Por outro lado, só ouvimos a versão dela, e como ela mesma disse, "estava a fim", e se ela, durante todo o tempo do "estupro", tivesse dado todos os sinais de que estivesse desejando?! Tem mulher que faz caras e bocas até escovando os dentes e com o rosto sujo de pasta dental! Bem, é até provável que ela tenha "dado" porque quis, para não "desagradar" o rapaz, e pelo simples fato de se sentir constrangida posteriormente, tachou a pecha de estuprador no moço. Ver http://papodehomem.com.br/fui-estuprada/
Assim como o dela, vemos milhões de relatos como esses na internet, nas delegacias, e até nos fóruns da Justiça.
Até se pode entender que uma pessoa leiga, que não tenha qualquer familiaridade com o princípio da tipicidade e da reserva legal, venha a se sentir "estuprada" e grite aos quatro ventos que o fora, como fez a mulher acima.
O que eu não posso admitir é que autoridades, que deveriam possui no
mínimo