Considerando A Sua Realidade De Trabalho Dentro Do Contexto Forense
Apesar de não atuar nesta área, entendo, através da leitura do material e dos vídeos disponibilizados, que os protocolos são meios de vital importância para que o depoimento especial ocorra de forma harmônica e ética, observada sempre as condições em que se encontram as crianças e adolescentes a serem ouvidos.
Considero o protocolo NICHD como o de maior destaque em relação aos demais. Dentre os motivos que levaram-me a destacá-lo é o fato dele abarcar conhecimentos sólidos sobre o desenvolvimento infantil, conforme as características de cada menor, levando em consideração diversos fatores como a linguagem usada, as recordações, a pressão dos familiares, que muitas vezes partem dos próprios agressores. Para se ter um sistema de justiça adequado à entrevista de crianças, capaz de se buscar maior eficiência e menos traumas advindos dos procedimentos adotados, deve-se aculturar e implanta, junto ao estado brasileiro, a figura do psicólogo atuando nas delegacias e Varas Judiciais, capaz de garantir uma entrevista menos traumática, com as técnicas mais adequadas. Nesta minha única experiência, por se tratar de uma criança de 9 anos, comparando com aquilo que estudei durante o curso, penso que o protocolo NICHD seria muito adequado. Também me ocorreu que a idade e nível de desenvovlimento da criança, também influenciam muito na escolha do protocolo. Penso numa criança menor, que ainda não tenha uma capacidade de verbalização tão coerente, poderia optar pelo RATAC, pela aproximação mediada pelos desenhos...A Entrevista Cognitiva me interessou especialmente e acho que seria muito indicada a determinados perfis de crianças. Enfim, penso que os protocolos são meios, a nossa avaliação e sensibilidade perante a