Conservadores e revolucionários
Luiz Antônio Molitor
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a mentalidade revolucionaria, a partir da visão conservadora.
A mentalidade revolucionaria exposta por Olavo de Carvalho1 mostra o perfil do revolucionário e as suas artimanhas para conseguir chegar ao poder. A principal área de ação do revolucionário é atacar o decálogo, os dez mandamentos presentes nas culturas judaica e cristã, e busca também negar a figura do Cristo como modelo de moral a ser seguido.
O revolucionário vai buscar a inversão radical da ordem social vigente, nada do que está em vigor serve, ele quer mudar o mundo por um proposito dele, mas que na mente perturbada de revolucionário, aquilo é o melhor para uma sociedade que ele julga não saber decidir o que para si e que precisa de uma mudança radical, o que mostra que o revolucionário possui uma amoral, ou moral distorcida, que é o mesmo que negar os princípios morais de uma sociedade.
O revolucionário é capaz de cometer terríveis atrocidades, Hitler exterminou milhões de judeus e promoveu uma guerra mundial por entender que pertencia a uma raça humana superior e que aqueles considerados por ele como “imundos” eram indignos de respirar o mesmo ar que ele, por isso deviam morrer. Se Hitler tivesse triunfado o seu canto de vitória poderia ser um canto onde dissesse que ele cometeu tais atrocidades, mas que serviram a um bem maior, que era livrar a terra de seres inferiores a eles, diria que os fins justificariam os meios que ele usou para que o povo alemão chegasse ao estado desejado por ele, mas felizmente para o mundo Hitler fracassou em sua missão.
Esse ponto de que os fins justificam os meios, mesmo os meios mais torpes possíveis, é a desculpa usada por todos os revolucionários, aquela desculpa de que ele teve que ou torturar, ou matar, ou exterminar outros seres humanos semelhantes a ele em prol de um futuro redentor, que iria perdoar todas as atrocidades cometidas por ele, porque ele