A educação da universidade brasileira
A educação da universidade Brasileira
A comunidade universitária brasileira se divide entre conservadores-tradicionalistas e conservadores-revolucionários.
Os conservadores-tradicionalistas acreditavam que a universidade não necessita de mudanças e também não veem razão para buscar sintonizar a universidade com necessidades e interesses da sociedade. Eles se preocupam apenas com seu trabalho, como se os limites do mundo e do país não fossem além das fronteiras do câmpus universitário. Os conservadores tradicionalistas defendem que a comunidade universitária se mantenha uma elite isolada sem compromisso com as necessidades sociais. Eles se consideram alto-clero, únicos donos da competência .
• Mas já os conservadores-revolucionários acreditam que a universidade já passou por mudanças. Eles creem que a universidade já esta sincronizada com necessidades e interesses da sociedade, na medida que os reitores são eleitos diretamente. Os conservadores-revolucionários se preocupa basicamente com o nível salarial e a falta de verbas. Eles praticam a negação do necessário elitismo intelectual, com a consequente perda de qualidade e desprezo pela sociedade que deveria receber o serviço de seu trabalho e também se consideram a vanguarda e os donos da verdade.
• Entre 1964 e 1985 a universidade foi o centro da vida democrática do país. Era a grande aliada do povo na luta pela democracia, mesmo quando recebia todos os incentivos da ditadura militar para fundar o marco tecnológico da construção de uma sociedade apartada. (pag 90)
• A democracia política não rompe com a segregação e mantém a universidade brasileira encravada em uma elite econômica privilegiada, com interesses culturais e econômicos mais integrados ao exterior do que as massas locais (pag 91)
• Não há futuro para a universidade brasileira se não houver futuro para a liberdade