Consequências dos Conflitos
Conflitos, principalmente os armados, deixam consequências tanto para a população quanto para o ambiente e para economia dos países envolvidos.
Mortes
Uma consequência direta é o número de mortos nos conflitos. Apesar de a comunidade internacional identificar essa consequência como a mais grave, os números anunciados são estimativas, já que nem sempre os países dão informações corretas a respeito, muitas vezes por não terem condições de chegar ao número real.
Nos conflitos ocorridos entre 1997 e 2005, a estimativa é de que quatro milhões de pessoas morreram, sendo que cerca de 75% eram civis.
Na Maioria dos conflitos, não existe organização e/ou instituição que controle o número de civis mortos, apesar de os países realizarem a contagem da sua população por meio do recenseamento. Já nas forças armadas ou em grupos de guerrilha, o número de soldados é identificado, pois essas organizações apresentam um controle mais efetivo.
Minas
Além das mortes, as minas terrestres que permanecem após o término do conflito também são uma grande problema, pois desarmá-las é uma tarefa difícil e complicada. Ainda há muitos países que possuem essas minas em seus territórios, sendo uma ameaça para a população.
Em 1997, foi assinado o Tratado de Ottawa, isto é, o Tratado de Proibição de Minas, que proíbe a produção de minas terrestres antipessoais. Mas nem todos os países assinaram esse tratado, inclusive alguns que pertencem ao Conselho de Segurança da ONU, tais como os Estados Unidos, Rússia e China.
Jovens Soldados
Outra consequência desses conflitos está relacionada à utilização de jovens abaixo da faixa etária de recrutamento obrigatório para compor as forças armadas, como Serra Leoa, Angola, Burundi, Ruanda, Etiópia, Chade, Afeganistão e Mianmar.
Os grupos armados independentes também recrutam jovens com menos de 15 anos. Muitas, vezes, esse recrutamento é forçado, isto é, o jovem é obrigado a