Consciência
CONSCIÊNCIA
Muito se fala sobre as supostas mentes consciente e subconsciente. A cognição estando presente em parte da primeira e em parte da segunda que, além disso, controla todas as outras funcionalidades do organismo. Este é um dos conceitos enraizados na psicanálise que mais ganharam repercussão nos últimos anos. Está presente nos mais variados contextos e, como tudo que é demais na internet, acabou adquirindo interpretações cada vez menos confiáveis.
Nossa consciência não passa da ponta do iceberg, todos os estímulos e mecanismos que nos fazem ser quem somos estão arraigados na gigantesca e misteriosa mente subconsciente. Willian James, por sinal, se não falham as fontes, uma vez já disse que o segredo para mudar o mundo se encontra na mente subconsciente. Parece certa ousadia desafiar ideias propostas por autoridades tão renomadas na história, mas é o que de fato acontece na ciência. Novas ideias estão sempre se sobrepondo a velhas ideias brilhantes, não necessariamente destruindo-as por completo, mas reinterpretando-as, completando-as e corrigindo possíveis falhas antes não detectadas. Eu não sei se essa noção fracionada da mente é realmente funcional ou necessária.
Permita-me expor humildemente uma abordagem um pouco diferente sobre o assunto. Não creio que esse modelo tenha que necessariamente substituir a teoria em debate, mas de certo modo, talvez pudesse fazê-lo.
Primeiramente, preciso que você se abstenha de qualquer espécie de dualismo.
Não tratarei a mente como uma instância separada do cérebro, mas como um produto inevitável do funcionamento cerebral. Ou seja, é preciso que você considere mente e cérebro como unidades equivalentes. Imagine agora uma lista com todas as funções desempenhadas pela mente, desde a percepção até os processos fisiológicos do corpo.
Junte todos esses dados numa rosca semelhante a rosca numérica de uma roleta e então, no meio estratégico dessa figura imagine uma lanterna iluminando