Consciência
O filósofo alemão Georg W. F. Hegel (1770-1831), haveria três grandes formas de compreensão do mundo: a religião, a arte e a filosofia. A diferença entre elas estaria no modo de consciência que se destaca em cada uma: enquanto a religião apreende o mundo pela fé, a arte o faz pela intuição e a filosofia, pela razão.
Consciência Religiosa
A consciência religiosa é um modo de perceber atender a realidade que busca ir além dos limites definidos pela vivência imediata e cotidiana. E inabalável nas verdades reveladas. E procura de conexão com a dimensão do sagrado e do eterno. Houve a discussão travada entre defensor a fé e da razão entre os filósofos. Descartes, por exemplo, colocava a ênfase na razão, enquanto o francês Blaise Pascal (1623-1662) fazia o contraponto ao afirmar que “o coração tem razões que a razão desconhece “. Em outras palavras existem outras possibilidades de conhecer das quais a consciência racional não participa.
Consciência Intuitiva
A intuição é uma forma de tomar consciência que pode ser descrita como uma percepção que se traduz em um saber imediato, ou seja, que não passa por racionais. Desse modo a instituição distingue-se do conhecimento formal, refletido, que se constrói por meio de argumentos. O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C) referia-se á instituição intelectual como o conhecimento imediato de algo universalmente válido. Ex: descobertas científicas deram-se primeiro como intuições e só depois foram comprovadas experimentalmente e fundamentadas em uma teoria.
A intuição sensível, por sua vez, seria um conhecimento imediato restrito ao contexto das experiências individuais, subjetivas. Por exemplo: você nunca teve alguma sensação estranha ou suspeita sobre algo, sem saber bem por que, e depois descobriu que sua impressão estava correta.
Consciência racional
A consciência racional é o modo de perceber e entender a realidade baseado em certos princípios estabelecidos