Distúrbio eletrolítico
Ewa Osiatynska
Vários fatores afetam a saúde, mas apenas problemas genéticos e malformações estão além do nosso controle. A maioria dos fatores que influencia a saúde pode ser controlada e ajustada. Obviamente, isso depende do conhecimento, da consciência e da maturidade, assim como das condições de vida de uma pessoa. As pessoas nem sempre pensaram assim; tal abordagem e compreensão da própria saúde são resultados do desenvolvimento da civilização, da consciência a respeito da saúde popular e do progresso da pesquisa médica.
A presença de álcool na cultura e os comportamentos habituais das pessoas em muitos países confere à substância justa cidadania. Apesar dos efeitos prejudiciais do abuso do álcool, é difícil imaginar sua total ausência em nossa vida. No entanto, alguns círculos de defensores antiálcool identificam qualquer uso de álcool como alcoolismo (ou alcoo-lismo em potencial). Essa abordagem, observada em vários países do Leste Europeu, é irreal e ineficiente. Ainda mais quando médicos e pesquisadores já afirmaram repetidas vezes que o uso moderado de álcool por adultos saudáveis pode contribuir para o bem-estar e a boa saúde, até mesmo na prevenção de várias doenças.
Grupos de alto risco
A discussão a respeito dos efeitos danosos do álcool sobre a saúde enfatiza quatro categorias de potenciais consumidores para qualquer quantidade de uso de álcool, mesmo que moderado e esporádico.
As crianças e os jovens que não atingiram maturidade física completa sofrerão uma sucessão de efeitos prejudiciais se consumirem álcool. Consumido com regularidade, o álcool pode obstruir o desenvolvimento emocional e psicológico e contribuir para uma variedade de doenças do sistema nervoso central, podendo também prejudicar a função vital de órgãos internos.
As pesquisas revelam que os efeitos do álcool consumido por gestantes ou lactantes (mesmo que em doses moderadas) podem ser percebidos no desenvolvimento de fetos e no comportamento dos bebês.