Consciência Fonológica

RESENHA CRÍTICA

Consciência fonológica: a ponte para a alfabetização
Rosangela Marostega Santos
O texto nos diz que a escrita representa a análise das palavras em seus sons e a transformação destes sons em letras e a leitura é a transformação das letras em sons. O aprendizado da leitura e da escrita depende do relacionamento grafo-fonológico que só se faz pela reflexão consciente sobre a língua, o que não tem a ver com o significado dos objetos. O professor deve auxiliar o aluno a compreender e dominar que: as letras tem nome e sons; que existem diacríticos; que a ordem das letras na escrita são a mesma dos sons; que todas as sílabas tem vogal; que as combinações de consoantes e vogais são diversas; que o que se fala é diferente do que se escreve e que um mesmo fonema pode ser representado por diferentes letras.
A aquisição da leitura é um fenômeno complexo que se relaciona diretamente com a capacidade de o aprendiz analisar, refletir e sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas, ou seja, consciência fonológica. A CF estuda a estrutura sonora da língua independente do significado, tendo relação com a metacognição (capacidade de conhecer e gerenciar o próprio conhecimento). A metalinguagem envolve habilidades que permite ao indivíduo direcionar sua atenção para qualquer componente da linguagem (fonologia, sintaxe, semântica, morfologia e pragmática). A consciência fonológica é um dos componentes da metalinguagem e está dividida em três níveis: consciência silábica, consciência intrassilábica e consciência segmental, que se divide em fonoarticulatória e fonêmica e este último se fortalece entre si para ajudar na aprendizagem da relação entre sons e letras.
Sugere-se iniciar o processo de reflexão oral, sem apoio da escrita, partindo sempre do mais abrangente para o mais específico, do mais simples para o mais complexo, das palavras mais familiares para as menos familiares. O nível silábico é a capacidade de separar e manipular as estruturas