Conotação e Denotação
Quando o emissor busca objetividade de expressão da mensagem, utiliza a linguagem denotativa, com função referencial. As palavras são empregadas em seu significação (usual, literal, real), referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária.
A denotação é encontrada em textos de natureza informativa, como textos jornalísticos ou científicos, visto que o emissor busca informar objetivamente o receptor.
É comum na literatura brasileira os autores empregarem as palavras em um outro sentido, o conotativo (figurado). Todavia, é na poesia que isso ocorre com mais frequência, embora não seja apenas na literatura e na poesia que a conotação aparece, mas também nos anúncios publicitários e até mesmo na linguagem do dia-a-dia.
Denotação de um termo é o objeto ao qual o mesmo se refere.
É o emprego de palavras no seu sentido proprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários. A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É informação bruta com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções etc.
Por isso, a palavra literária é conotativa, é uma linguagem carregada de emoções e sons. Isto fica evidente em momentos da crônica Notícia de Jornal de Stanislaw Ponte Preta: "João José Gualberto, vulgo Sorriso, foi preso na madrugada de ontem, no Beco da Felicidade, por ter assaltado a Casa Garson, de onde roubara um lote de discos. (…)"
* LINGUAGEM CONOTATIVA
Conotação é o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto. Muitas vezes é um sentido poético, fazendo comparações.
Exemplos:
A frieza do olhar nao se esconde.
A lua nova é o sorriso do céu.
Exemplos de conotação: Os provérbios ou ditos populares são exemplos da linguagem de uso conotativo.
"Quem está na chuva é para se molhar" seria o mesmo que: "Quando alguém opta por