Conhecimento dos professores relativo ao processamento auditivo no processo de aprendizagem: uma revisão
307 palavras
2 páginas
INTRODUÇÃO: Processamento auditivo se refere aos processos envolvidos na detecção e na interpretação de eventos sonoros. Indivíduos com problemas perceptuais e/ou de processamento auditivo podem apresentar inúmeros déficits. Na comunicação gráfica poderá apresentar inversão de letras, alteração de noção de direita e esquerda, disgrafia e dificuldade de compreender o que lê. Essas desordens afetam diretamente o rendimento do aprendizado e consequentemente o desenvolvimento integral dos alunos. OBJETIVO/METODOLOGIA: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o conhecimento dos professores relativo ao processamento auditivo no processo de aprendizagem. RESULTADOS: Através dos estudos pesquisados foi possível perceber que os professores possuem pouco conhecimento em relação ao processamento auditivo e sua importância para o processo de aprendizagem. É importante o conhecimento do professor sobre os déficits auditivos, pois com isso o educador tem uma ferramenta fundamental na identificação de alterações auditivas no ambiente da sala de aula, e assim, poder auxiliar seu alunado no desenvolvimento do aprendizado com atitudes pedagógicas apropriadas para suas dificuldades, além de poder encaminhar esse aluno, juntamente com a equipe escolar, para uma avaliação multidisciplinar que possa diagnosticar o distúrbio do processamento auditivo. CONCLUSÃO: Conclui-se então que, é necessário a atuação do fonoaudiólogo junto a escola, orientando os educadores sobre o processamento auditivo e sua importância para um bom desempenho escolar, oferecendo ao professor a capacidade de identificar prováveis deficiências do sentido auditivo, a fim de poder compreender e interferir positivamente no desenvolvimento da aprendizagem efetiva do aluno.
Referências:
MEDEIROS, P.; SIQUEIRA. A.R. e ALMEIDA A.L. Processamento auditivo na escola: como trabalhar pedagogicamente o aluno. Anuário da produção de iniciação cientifica discente. Vol. XI. N° 12. Ano 2008.