Conhecimento como capital
O conhecimento é visto pelas organizações também como patrimônio, ou capital intelectual. Os chamados ativos intangíveis, são considerados patrimônio a ser preservado pela organização. Diversos tipos deste ativo são citados por BROOKING (1997). Dentre eles ativos de mercado, tais como imagens de marca, ou mesmo a relação e vínculo que uma empresa estabeleceu com seu cliente gerando a lealdade que ele tem pela marca. Ativos de propriedade intelectual, como marcas e patentes. Capital organizacional: cultura organizacional, processos de negócio, sistemas informatizados. Capital Humano: conhecimento tácito, competências, know-how ligado ao trabalho, etc.
Conhecimento para compreender ou antecipar
Do ponto de vista das organizações e das empresas, o conhecimento é então visto como ferramenta útil para ação. Do ponto de vista da empresa ele é útil na medida em que permite gerar resultados econômicos. O conhecimento pode ser separado em dois tipos, segundo sua aplicação: Entendemos que existe um conhecimento que nos permite fazer, e um conhecimento que nos permite compreender. Os dois tipos de conhecimento são importantes para uma organização, empresarial ou não, e são voltados para a ação.
O conhecimento para fazer está ligado às habilidades, às competências da empresa. Permite à organização gerar seus produtos e serviços. Uma vasta literatura, inclusive no âmbito da discussão de estratégia empresarial (PRAHALAD e HAMEL 1990) trata deste conhecimento e de sua evolução. Podemos citar um exemplo mais complexo deste tipo de conhecimento que descreve o comportamento dentro de uma organização. É o conhecimento a respeito da cultura existente dentro da empresa. Este conhecimento permite a um indivíduo ou grupo desenvolver seu trabalho de maneira harmoniosa e não conflitiva com os interesses dos indivíduos ou da organização como um todo. A falta de consideração sobre a cultura de uma empresa, é um fator determinante do