CONHECIMENTO CIENTÍFICO: DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM BOM PROFISSIONAL
Marina de Andrade e Eva Maria (2010) afirmam que: “A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e a verdade.”. Com base nisso, podemos perceber o quão errôneo é pensar que o conhecimento científico só é construído calcado na ciência em detrimento dos conhecimentos religioso, popular e filosófico. Ocorre o oposto a isso, o alicerce da ciência, do conhecimento factual, é levar por base percepções, conclusões e hipóteses, tomadas por outros tantos tipos de conhecimento. Pois o objeto de estudo é o mesmo, na maioria dos casos, o que muda, é a interpretação e como se lida com esse objeto.
Logo, a exclusão ou inferiorização das vertentes do conhecimento que se embasam, em parte, na valoração, é reduzir o objeto estudado a um só tipo de olhar. E a história mostra que a ciência em muito ignora e despreza o conhecimento do senso-comum, como por exemplo, a eficiência do método empírico dos “profetas do tempo”, como são popularmente conhecidos às pessoas que “adivinham” as temporadas de chuva e seca. Os mesmos levam em conta a própria experiência de vida e ensinamentos passados de geração em geração. No cerne dos métodos científicos da meteorologia, constatou-se proximidade nos seus resultados obtidos e pelos os resultados dos “profetas do tempo”.
Dessa forma também podemos encarar o processo de formação profissional, em que nunca se deve descartar nenhum tipo de conhecimento, pois eles, de alguma maneira, podem agregar na construção do profissional em sua integralidade. Seja pela experimentação ou experiência de métodos pertinentes no tocante às diversas situações, seja ela do dia-a-dia, ou esporádica. Como exemplo, podemos citar as problemáticas recorrentes diariamente, o como se lida com as mesmas - essas são frutos da experiência, ou seja, do senso-comum.
Ademais, ter conhecimento sob diversas visões de um mesmo objeto, se torna tarefa plausível. Pelo fato de gerar no