Congresso de Viena
Mapa da Europa após o Congresso de Viena (1814-1815)
Assim que o Império Napoleônico ruiu, as grandes potências se reuniram no Congresso de Viena para reorganizar o mapa político da Europa. Surgiu a Santa Aliança organização que tinha por objetivo conter a difusão da revolução liberal (burguesa), semeada por Napoleão.
Espanha e Portugal faziam parte do acordo, por isso a Santa Aliança tinha o direito de intervir nas colônias desses países caso elas tentassem libertar-se. Na própria Europa, os exércitos internacionais da organização contiveram numerosas rebeliões.
Reunido a partir de 08 de outubro de 1814, o Congresso de Viena teve como principal objetivo promover a reorganização territorial da Europa, após a derrota de Napoleão. Os principais participantes do Congresso foram: Metternich, representando a Áustria, O Czar Alexandre II, da Rússia; o Príncipe Hadenberg da Prússia; Lord Castelereagh, pela Inglaterra - depois substituído pelo Duque de Wellington - e, representando a França, o Príncipe de Talleyrand. Havia ainda representantes de todas as nações européias, pois não existia uma sequer que não tivesse ali seus interesses em jogo.
Antes mesmo da reunião, as potências aliadas vencedoras assinaram importantes tratados, como os dois tratados de Paris, impostos a Luís XVIII, e os tratados coloniais entre Inglaterra e Holanda. Já no Congresso de Viena, dentre os princípios gerais propostos, impôs-se o de legitimidade, sugerido por Talleyrand e defendido pelos ingleses e austríacos: cada país deveria voltar a ter os limites de antes de 1789. Essa busca do equilíbrio entre as principais potências orientou as decisões, o que favoreceu a França.
O mapa da Europa e das colônias mudou bastante. A Inglaterra garantiu sua supremacia nos mares, graças à anexação de pontos estratégicos no Mediterrâneo, no caminho das Índias e nas Antilhas. A Bélgica, dominada pela França, foi ligada à