Conflitos entre jesuítas e bandeirantes

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Para entendermos os conflitos gerados entre os Jesuítas e os Bandeirantes temos que analisar os objetivos referentes a cada um, pois foi através dessa diferença de ideias acerca do índio, que se gerou esse embate. Levando-se em consideração que os Sertanistas foram os precursores dos bandeirantes, notamos que o bandeirismo foi um fenômeno que escapou completamente ao planejamento colonial dos portugueses e de como as soluções acerca de sua sobrevivência foram buscadas pelos colonos por conta própria.
Um dos objetivos dessas expedições era capturar o índio para utilizar sua mão de obra forçada em suas próprias fazendas ou vende-los a colonos da região. Temos que entender nesse caso que a lei, proibia essa pratica porem, permitia informalmente em casos de “extrema necessidade”, como por exemplo, limpar a mata da presença indígena tornando a terra livre para futuras plantações e evitando os ataques das tribos. Dentro desse contexto, podemos dizer que os bandeirantes ao desbravarem o interior do Brasil através dessas missões, tornaram o nosso país grande tal qual o conhecemos atualmente, mas existem muitos historiadores que discordam desse pensamento. Pois isso foi realizado também por várias categorias como os mineradores, tropeiros, agricultores etc. As bandeiras passaram a ser indispensáveis ao controle territorial e indígena para a coroa portuguesa, sendo inclusive requisitados como força paramilitar para enfrentar franceses, holandeses, espanhóis, indígenas e escravos dos quilombos. Em meados do século XVII foram financiados pelo Rei para procurar ouro no sertão. Entender a forma como eram organizadas essas bandeiras nos fornece mais subsídios para entendermos tais conflitos com os jesuítas. Essas expedições eram empreendimentos particulares que deviam dar lucro aos que nela investiam e tinha por objetivo a defesa contra os ataques indígenas e também o seu aprisionamento a fim de obrigá-los a trabalhar como escravos ou vendê-los como mercadoria. Um traço

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