O terrorismo, ainda que não seja de todo, um acontecimento invulgar na sociedade, têm-se vindo a acentuar como um problema da actualidade, relacionando-se com a economia, política e sociedade. Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, por indivíduos, ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida, é a forma escolhida por certas organizações para alcançarem os seus objectivos políticos. Consiste em actos de violência física ou psicológica imprevisíveis, perpetrados contra Estados, indivíduos, grupos precisos e massas anónimas, de modo a instalar um ambiente de medo generalizado. Deveremos ainda distinguir o terrorismo indiscriminado (são todas as acções que se destinam a fazer um dano a um agente indefinido ou irrelevante, não estabelecido previamente e que visa à propagação do medo geral na população) do terrorismo selectivo (visa um alvo reduzido, limitado, específico e conhecido antes de efectuar o acto e ainda a chantagem, vingança ou eliminação de um obstáculo). O terrorismo, ao contrário de muitos outros temas, não tem um momento preciso de surgimento histórico. Aliás podemos considerar que o terrorismo se iniciou aquando da origem do Estado, e das sociedades politicamente organizadas, contudo injustas. Desde sempre, quer consideremos uma origem natural ou contratualista para o origem do estado, que as minorias se sentiam revoltadas por não fazerem valer os seus direitos, mesmo abdicando da sua liberdade tal como todos os outros cidadãos. Mas quando será que o terrorismo surgiu mais vincado na História da humanidade? A palavra “Terrorismo” passou a ser mais largamente empregada na história a partir de 1793, na França de Robespierre. Até o inventor da guilhotina, um cidadão francês de sobrenome Guilhotan, teve sua cabeça ceifada por esse instrumento no período que se denominou de