Conflitos armados geopoliticos haiti

A Paz pelo Futebol

onhecida anteriormente como a "Pérola do Caribe", o Haiti viveu seu auge econômico com base na agro manufatura do açúcar, café e cacau, destacando-se como a mais rica colônia francesa na América. Uma histórica revolta de escravos marcou sua independência em 1.804, desde então, o país foi traçado por excessivas trocas de comandos militares, abrindo o caminho para a primeira intervenção norte americana em 1.915, com a finalidade de estabelecer a ordem e o progresso nacional. Essa intervenção dura 19 anos, período em que o país experimenta o progresso, mas não obtém sucesso na busca pela paz social.
Da desocupação norte americana, passando por uma intensa ditadura com inúmeros golpes militares, um grande conflito armado se eclodiu ao norte do país em 2.004 dividindo-o em 2 e, com a ameaça de ocupação da capital haitiana pelo movimento dos rebeldes (contrários ao poder), o então presidente Jean Bertrand Aristide anuncia sua renuncia, e marca o agravamento da crise social. O presidente interino expede então o primeiro pedido de intervenção ao Conselho de Segurança da ONU, que permite a entrada de tropas estrangeiras no país, e em 30 de abril de 2.004, com a aprovação da Resolução 1542 é criada a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, MINUSTAH (sigla derivada do francês: Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Hait), dessa vez com a participação e liderança do Brasil.
O país era rico em biodiversidade que fora devastada desde a época colonial, empobrecendo o solo, produzindo erosões e aumentando os riscos dos desastres ambientais, como o terremoto que completou a tragédia haitiana em 2.010. As tropas de seguranças da ONU permanecem até hoje no país, mas com uma atuação de reconstrução. A atuação brasileira dividiu a opinião dos congressistas entre um mero apoio à política intervencionista norte americana (oposição ao governo), até como parte da orientação da política externa dos governos do presidente Lula (base