Agenda de Segurança Estadunidense com a Bacia do Caribe
As relações dos EUA com a "Bacia do Caribe' sempre figuraram como tema de segurança nacional nas agendas bilaterais.
Desde o Século XIX, em termos geopolíticos, os EUA se viu na necessidade de sustentar um pederio naval capaz de controlar os acontecimentos na região Caribenha, mas é no século , XX que essa relação se fortaleceria com a construção do Canal Panamá, definido como estratégico na comunicação com a Europa durante as Guerras Mundiais.
Foi na região caribenha também, onde ocorreu a chamada "Crise dos Mísseis", do qual o alinhamento estratégico cubano e soviético permitiu a instalação na ilha de fortes armamentos nucleares, o que botou a humanidade mais perto até hoje de um conflito nuclear.
Desde o fim da URSS muito se falou sobre o a diminuição da importância estratégica da "Bacia do Caribe", redimensionando seu papel de importância após os ataques de 11 de setembro.
A agenda de segurança estadunidense mostra a expressão mais profunda das vulnerabilidades dos países da região, no que se compete a narcontráfico, tráfico de armas, crime organizado, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, imigração ilegal, corrupção política, desastres naturais, transportes de resíduos nucleares, etc. Também consta na agenda o insurgente terrorismo na Colombia, o Haiti como estado falido, Venezuela com populismo radical, rebelião das redes de tráfico de drogas no México, permanência do conflito com o governo socialista cubano, assim como a continuidade das prisões para terroristas na Base Naval de Guantánamo, Cuba.
Porém a presença dos "agentes transnacionais" passou a ocupar lugar priorizado da estratégia de segurança pós 11 de setembro.
No pós-Guerra Fria, como resultado das grandes mudanças ocorridas, a questão da governança renovou sua importância, como tornou-se o medidor conveniente o bom funcionamento dos governos. No entanto, o exercício da governança também foi transformado ao longo do pós-Guerra Fria. A