Choque de civilizações e Religiões pelo mundo
Samuel Huntington, famoso expert das relações internacionais, se posiciona no contrapé do idealismo. Ele alerta para o risco de um choque entre oito civilizações que não partilham os mesmo valores, e notadamente entre as civilizações ocidental, islâmica e confuciana (as cinco outras, de acordo com ele, seriam: a latino-americana, a africana, a hindu, a eslavo-ortodoxa e a nipônica).
Otimistas, universalistas e mundialistas ficaram escandalizados. Huntington considera-os ingênuos. Seus opositores o acusam de induzir ao confronto, de formular uma "profecia autorrealizadora", quando, ao contrário, o que ele pretende é advertir. Os realistas não acreditam em uma aliança Islã-China antiocidental.
Desde então, tudo acontece como se – embora declarando rejeitar a "teoria" do choque de civilizações – um grande número de ocidentais, na esteira da administração Bush e dos neoconservadores, partilhasse do pensamento de Huntington e dele tirasse conclusões bem particulares.
Os praticantes do Islaminismo fundamentalistas têm uma posição igualmente radical e, como fizeram os cristãos por muito tempo, dividem o mundo entre fiéis e infiéis.
Outros ocidentais, bem como os muçulmanos moderados, negam tal perspectiva (essa "teoria") em nome do universalismo, mas, sobretudo, porque ele os preocupa.
Outros, por fim, estimam que o choque Islã-Ocidente, ao contrário, é um risco sério devido às minorias fanáticas e a uma profunda ignorância mútua que predispõe à desconfiança. Estes não combatem a "teoria", mas tentam afastar o risco e neutralizar os conflitos, propondo, para começar, a paz no Oriente Médio e preconizando o diálogo.
As religiões no mundo
Grande parte dos conflitos mundiais tem origem a partir de questões religiosas. É bom ressaltar que existem fatores de caráter político, econômico, territorial, geopolítico, entre outros.Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são:
Cristianismo: possui