confinamento
Embora o confinamento venha crescendo no Brasil, grande parte da carne produzida no país ainda é originada da boiada criada a pasto. Durante muitos anos, os pecuaristas defensores desta modalidade anunciaram que o marmoreio deixava a carne mais macia e o chamado "boi verde" era mais saudável. Mas pesquisa apontou pouca diferença entre o produto final gerado em cada sistema.
– Os dois lotes de novilhos têm dois anos de idade, novilho precoce. Não se teve diferença na composição de ácidos graxos e especialmente colesterol. Foram 47 e 48 miligramas por 100 gramas de carne. Isso é um teor extremamente baixo quando a Organização Mundial da Saúde diz que nós podemos ingerir, pessoas saudáveis, até 300 miligramas de colesterol.
O gado criado a pasto apresentou uma pequena vantagem, em relação ao confinado, quando o assunto é ômega 3. O ácido graxo, não é produzido pelo corpo humano e deve ser ingerido através de alimentos ricos na substância.
– A grande vantagem que tivemos pró-pasto foi o teor de ômega 3. Com diferença significativa a nível de 1% que nos permite dizer que a carne produzida a pasto em termos de polinsaturados foi mais rica em ômega 3. Elemento presente nos peixes, peixes de águas profundas que se alimentam de cloroplastos, o fitoplancton dos mares, enquanto que os nossos bovinos se alimentam dos cloroplastos das gramíneas e leguminosas que nós temos seja no Estado ou seja nas gramíneas do centro oeste brasileiro – relata Lobato.
A pesquisa não terminou não foi constatada diferença nos resultados entre gado confinado e gado a pasto. Mas o trabalho confirmou o que muitos estudos vêm dizendo: que a carne bovina - desde que não processada - não faz mal à saúde.
A carne bovina oriunda de animais alimentados somente com forragem (com pouco ou nenhum grão) contém elevadas