Confinamento

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ARTIGOS
27/04/2011 | 17:38

Avaliação e decisão no confinamento
Maurício Palma Nogueira* / Rogério Marchiori Coan** [e-mail] Reprodução permitida desde que citada a fonte

1. Introdução Durante os últimos anos, o confinamento evoluiu muito no Brasil. Tecnicamente diversas novidades foram implementadas. As rações, lentamente, vão tornando-se cada vez mais adensada, com maiores proporções de alimentos concentrados. Gradualmente vão aumentando o número de bois, em todo o Brasil, que são terminados no cocho sem uso de volumosos, ou seja, em rações apenas com alimentos concentrados. Hoje praticamente não se confina mais animais castrados. Sabe-se que animais inteiros permitem desempenho bem superior no cocho, aumentando a lucratividade da atividade. Metas de ganhos de peso que eram estabelecidos para 1,2 kg a 1,3 de peso vivo por cabeça por dia agora são consideradas modestas. Os confinadores trabalham com rações planejadas para 1,7 kg a 1,8 kg por cabeça/dia. Nos últimos cinco anos, o número de animais confinados aumentou consideravelmente e depois

recuou nas mesmas proporções. Muitos se entusiasmaram, investiram e viram seus projetos “fazerem água” durante o período. Confinamentos enormes, no estilo dos norte americanos surgiram e desapareceram de uma hora para outra. Outros balançaram, mas continuam operando; enquanto outros se fortaleceram e vem investindo ano a ano. O que diferencia tais projetos? O que determina o fracasso ou o sucesso de um projeto de confinamento? É esta questão que tentaremos responder ao longo das próximas páginas. Mais importante que a resposta, elaborada por consultores ou pesquisadores, é estimular produtor a refletir sobre o confinamento, sua experiência e sua perspectiva com relação à técnica. 2. E o que diferencia o sucesso do fracasso? Se for para arriscar um palpite objetivo para explicar a diferença entre o sucesso ou fracasso, o mais evidente