Configuraçao de gerenciamento
CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE COM SISTEMAS DE CONTROLE
DE VERSÕES
1. INTRODUÇÃO
O CMM – CAPABILITY MATURITY MODEL, ou “Modelo de Maturidade da Capacidade”, é uma iniciativa proposta pela SEI (Software Engineering Institute) para avaliar e melhorar a capacitação das empresas que produzem software, e apesar de não ser uma norma emitida por uma instituição internacional (ISO, IEEE, ABNT) recebeu em seu nascimento o apoio do Departamento de Defesa do Governo dos Estados Unidos, que passou a selecionar seus fornecedores a partir de seu nível de amadurecimento, e atualmente tem sido de grande aceitação mundial, O modelo CMM busca definir critérios e objetivos, através de suas áreas-chave de processo, KEY PROCESS AREAS - KPA’s, que devem ser alcançados para que se estabeleçam condições de amadurecimento e capacitação das empresas objetivando a certificação da qualidade no desenvolvimento de software. PAULK [1993].
Muito se tem discutido a respeito da agregação de valor que tais critérios trarão para as empresas de software, e a conclusão ainda é uma incógnita principalmente em nível nacional, pois tais metas sempre representarão aumentos significativos de custos operacionais, mas é inegável que tais objetivos tendem a elevar as empresas nas estruturas organizacionais. Por outro lado, algumas empresas brasileiras, seguindo a tendência americana e mundial, e ignorando tais discussões, vêm obtendo suas certificações em níveis 2 e 3 do modelo CMM, representando desta forma que o processo de certificação as vezes é mais um exercício de paciência do que uma viagem filosófica.
O nível 2 do modelo CMM visa transformar empresas em um estágio inicial caótico, onde o sucesso depende somente de iniciativas pessoais, em organizações que começam a gerenciar seus projetos com acompanhamento de funcionalidade de aplicação, custo e montagem, atingindo o nível de ações denominadas REPEATABLE (repetitivas). No nível 3, as empresas