Condutividade de eletrólitos
Condutividade de Eletrólitos
Introdução
A condução de cargas em soluções eletrolíticas envolve a migração de íons, sejam positivos ou negativos guiados por um campo elétrico, em direção ao eletrodo de sinal contrário. Esta migração envolve não somente uma condução de uma carga de um lugar para o outro, mas também uma transferência de matéria de uma parte do condutor a outra, o fluxo de carga nos eletrodos que é característica do eletrólito e da matéria que compõe o eletrodo.
Soluções de substâncias que são boas condutoras, indicando um alto grau de dissociação são denominados eletrólitos fortes em que a medida de condutância é descrita pela lei de Kohlrausch enquanto que eletrólitos menos condutores com poucas moléculas ionizadas são denominados eletrólitos fracos cuja medida de condutância é descrita pela lei de Ostwald.
Para verificar a variação de condutância de uma determinada massa de eletrólito, utliza-se a diluição, isto é, o volume de solução em que esta massa está contida adotando-se como massa fixa de soluto o equivalente grama para todos os eletrólitos.
Em soluções eletrolíticas a condutividade aumenta com o aumento da concentração, pois aumenta o número íons, transportando então uma carga maior. Já a condutância (˅), que possui um número máximo fixo de condutores de carga, aumenta com a diluição. Quanto mais diluída for à solução, mais móveis estão os elétrons e maior será a condutância equivalente.
O modo de variação da condutância de eletrólitos fortes e fracos perto das regiões de alta diluição é característico conforme a figura:
Figura: variação da condutância equivalente com a concentração para um eletrólito fraco (CH3COOH), dois eletrólitos fortes univalentes (HCl, KCl) e um bivalente (ZnSO4).
A condutância equivalente aumenta com a diluição, variando regularmente para eletrólitos fortes quase que linearmente de modo que se pode extrapolar a curva até a diluição infinita chamada também condutância equivalente limite. Nos