Condições De Vida Da População Brasileira

As condições de vida da população de um país costumam ser medidas pelos indicadores sociais, como as taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo, a expectativa de vida etc. Os resultados medíocres apresentados por esses indicadores no Brasil são consequência de um passado marcado pelo desprezo das elites e dos governos brasileiros para com a maioria da população. A marginalização socioeconômica, apesar de decrescente, ainda atinge grande parte dos brasileiros, cujas condições de vida são péssimas.
Esses formidáveis avanços sociais elevaram para a 70ª posição a classificação do Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) referente a 2006 e divulgado em 2008. Registrando IDH de 0,807, o Brasil passou a integrar o grupo das nações consideradas de elevado desenvolvimento humano. Esse índice, criado pela ONU há mais de 20 anos, leva em consideração a qualidade de três indicadores sociais – saúde, educação e renda – em quase 200 países. Mas ainda há muito que fazer para que, finalmente, o Brasil possa ser considerado um país desenvolvido de fato. Para ver como é sofrível o quadro social do Brasil traz consequências no futuro. Em 2009 apenas 14,5% dos jovens chegaram à universidade. Esses números alarmantes diz que poucos têm qualificação profissional. Essa baixa qualificação se explica, em parte, pelo desamparo às famílias pobres, que retiram seus filhos da escola e os obrigam a trabalhar precocemente para ajudar nas despesas domésticas. Isso explica inclusive por que ainda hoje o Brasil ostenta elevado analfabetismo: 9,9% da população total em 2007.
Alguns Fatores Para Isso Acontecer São:
Colocar crianças no mercado de trabalho, como forma de aumentar a renda familiar. Segundo o IBGE, mais de 10% das crianças menores de 17 anos estavam trabalhando em 2007. Cerca de 4% dessas crianças não recebem remuneração. Além disso, mais de 22 mil delas vivem em regime de trabalho escravo disfarçado.
Aderir à delinquência. A exclusão social leva à